Quando nos referimos ao cuidado de bebês, crianças, adolescentes e jovens, temos a vantagem de intervir com cuidados primários o mais precocemente possível. Isto quando as consultas tornam-se rotina e não esporádicas. Visitar o seu dentista regularmente, mesmo na ausência de queixas, é questão fundamental para manutenção do seu estado de bem estar geral.
Com este acompanhamento preventivo é possível:
– Identificar a qualidade dos cuidados domiciliares. Será que a escovação está sendo efetiva? Será que estão usando o creme dental correto? Será que estão usando a escova correta? Será que o uso do fio dental está adequado? Como está a qualidade da higiene desse paciente e qual o risco adicional de desenvolvimento de doenças?
– Fazer a limpeza profissional periódica. Com essas visitas é possível, além de reorientar quanto aos cuidados diários em casa, remover todo o resíduo que fica impregnado nos dentes e que, a depender do nível de calcificação, só o dentista consegue tirar com uma boa profilaxia. Essa limpeza é fundamental para remover sujidades que a escova já não remove e, por isso, precisa ser periódica.
– Identificar doenças em seu estágio mais inicial. Quanto mais frequente forem suas idas ao dentista, mais fácil descobrir alguma doença bucal, seja ela qual for, o mais cedo possível. Hoje, a doença cárie é a doença mais lembrada quando se fala de dentista… Mas temos muitas outras patogenias que acometem a cavidade oral como o câncer, doença periodontal, halitose, aftas, estomatite, herpes, candidíase, entre várias outras. Nem sempre essas doenças apresentarão sinais ou sintomas, mas precisam ser investigadas e, quanto antes forem descobertas, melhor.
– Descobrir as principais queixas. Será que o formato dos seus dentes te agrada? E a cor? Mesmo quando criança, seu filho pode não estar incomodado com o próprio sorriso. Vergonha de sorrir, colocar a mão na boca para falar, não aparecer sorrindo em fotos, pode ser sim algum sinal de incômodo e insatisfação. Isso afeta na qualidade de vida desse indivíduo, desde a mais tenra idade. Nem sempre poderemos intervir muito cedo, mas orientar em relação aos cuidados facilita em relação à autopercepção.
– Orientar hábitos. O dentista pode e deve investigar itens como sua alimentação, seus hábitos de sono, nível de ansiedade, para que possa intervir em relação à sua qualidade de vida. Identificar o hábito de ranger ou apertar os dentes, por exemplo. Tentar reorientar quanto ao uso de bicos artificiais.
– Sanar as dúvidas. Mamães e papais sempre acabam juntando várias perguntas ao longo dos dias, de acordo com a demanda da família e das crianças. Procurar no Google, perguntar para conhecidos, pode não ser a melhor escolha sempre. Procurar um profissional especializado, formado e atualizado, te dará segurança de aplicar à rotina hábitos adequados. Portanto, junte suas dúvidas, anote e leve para o dentista do seu filho te orientar antes de tomar alguma atitude em relação à saúde bucal da criança.
VOCÊ SABIA?
O fato de envelhecer não deve ser associado ao edentulismo. Ou seja, não significa que por ser idoso seremos desdentados. Hoje, os cuidados dentais preventivos visam manter esse dente em boca o resto da vida.
Já ouviu falar sobre geração zero cárie?
Estamos lutando para que nossas crianças de hoje cheguem à vida adulta sem nunca ter passado pela experiência de cárie. Vamos junto nessa? Agende sua consulta.